Porsche com em carrinha em 2016 ?

Fontes da Porsche confirmaram à publicação Autoweek que os visitantes do Salão de Paris poderão contar com um protótipo de uma carrinha com base no Panamera para... «apreciação». A carrinha nascerá a partir do Panamera (na foto) e poderá vir a receber o V8 4.0 litros a gasolina de dois turbos que a Bentley recentemente introduziu.

O Salão de Paris abre no final de setembro e se a Shooting Brake Panamera, cuja nomenclatura ainda está por revelar, vier a colher comentários elogiosos, o fabricante desportivo de Estugarda dá luz verde à prossecução do projeto. As indicações atuais apontam para que a carrinha do Panamera, que apostará numa maior versatilidade, como bancos traseiros rebatíveis, e maior capacidade de arrumação na bagageira, possa ser comercializada em 2016. A carrinha será baseada na segunda geração do Panamera e previsivelmente terá a concorrência de um modelo como o Mercedes CLS Shooting Brake.

Fonte: Autohoje

ja começa a dispersar em demasia a gama...

Pelos vistos os números de vendas assim o obrigam... :(

Pois, é a lei da procura, quando se tem mercado.....

Basta ver que o Panamera não foi bem aceite no inicio, principalmente o Diesel e acabou por ser um sucesso!

Só aqui em Coimbra existem 5! :)

Moneu rules the world

discordo em absoluto com o facto de introduzir uma versão (atenção, é uma carroçaria totalmente diferente!!!) faz dispersar em demasia a gama.

... em contraponto, ainda não percebi qual o interesse de um 911 Carrera 4 coupé, de um Carrera 4 cabriolet, de um Carrera 4S, de um Carrera 4S cabriolet, de um Carrera 4 GTS coupé, de um Carrera 4 GTS cabriolet, de ...


na minha opinião, isso é dispersar em demasia a gama!


se ainda existe a Porsche Exclusive, a marca deveria colocar no mercado apenas o 911 Carrera 4, tanto em coupé como em cabriolet, e depois o Carrera 4S, também em coupé e cabriolet. As restantes "versões" deveriam depois estar apanas acessíveis através de uma encomenda especial à Porsche Exclusive, mediante um sobrecusto de digamos 15M Eur~25M Eur.
Ganhava a marca, e ganhavam sobretudo os clientes, pois estavam acomprar um carro "a pedido".


... mas hoje em dia os Porsches também se compram em leasing, podem-se alugar ao dia na Avis ou Sixt, vendo bem, o que diferem de outros modelos mais banais?

talvez sejam mais caros ...

Efectivamente, com o passar do tempo, praticamente todas as marcas têm perdido a sua identidade e a sua filosofia inicial. É pena que assim seja, principalmente por motivos "económicos".

aos poucos vai-se perdendo em todas as marcas aquela áurea

Também concordo que são versões a mais do 911, bem como dos outros.

para mim chegavam o 911 Carrera, o 911GT3 , o 911Turbo, e o 911 cabrio.

Apenas um Boxster

Apenas um Cayman

Dois Cayenne, diesel e gasolina

Um Panamera diesel.

Espaço ainda para 2 modelos:

- um speedster, e um ultra desportivo como o 917.

E mais nada, quem quissesse, carrinhas, mini-suvs, S's, e 4S's, e outros que tais, que fosse a outra marca.

concordo, posso estar a dizer uma asneira mas acho q certos modelos as vendas devem ser muito reduzidas.
Ter o C2 ou C2S, nao era mais logico ter somente o C2S?
claro q tudo isto é a nossa opiniao e como tal é muito difícil ser a mesma de todos

Afinal já não é novidade... já é uma ideia desde os tempos do 356.







Visitem www.tajmagaraj.com, uma colecção no Ohio.

Voltando ao "tópico" do Panamera break ou "shooting break", eu acho até, uma versão muito interessante para a marca.

Em minha opinião, não acho que o facto da Porsche (ou quem manda nela) desejar aumentar os números de vendas, seja de todo mau.
Temos que ter também a perspectiva de como é o mundo em termos da sociedade actual, o que procuram e o que se vende/compra.

É certo que a marca tem um cunho desportivo, mas não nos podemos esquecer que começou por ser um fabricante artesanal de carros com peças usadas de Volkswagens.
Aos poucos foi forjando uma imagem de marca com palmarés desportivo e um pouco elitista, mas temos de reconhecer que, se em 1948 a Porsche podia dar-se ao luxo de vender carros sem ar-condicionado, rádio e direcção assistida, nos dias de hoje se não tiverem porta-copos, air-bags e vidros eléctricos, todos reclamam e provavelmente se recusam a comprar...

Não tenho problemas nenhuns em acolher Porsches "menores" (aos olhos de alguns, até muitos, ao que parece), como são o caso dos SUV Cayenne e do novo CUV Macan.
Já aqui o disse, e volto a repetir: mercados emergentes como a India, Indonesia, Brasil, e os colossos China e EUA representam um potencial de vendas, que se forem descurados e ignorados, na minha opinião são uma asneira (e burrice) estratégica.
E como é fácil de imaginar, esses mercados não têm interesse em GT3 RS, ou Turbo S, muito menos Carrera coupé ou cabriolet.
Mais vale a marca dar conta que pode ganhar dinheiro a fazer bons SUV ou sedans, do que andar a perder tempo e a transfigurar ícones como o 911 para poder adaptar tecnicamente os carros a esses mercados e agradar a meia dúzia de centenas de clientes (já repararam como é o 911 no mercado americano, e já agora, deram conta e perceberam o porquê de existirem na lateral e com aquele formato, os piscas tanto nos Boxster/Cayman, 911 e Cayenne?
Agora imaginem como seria um 911 com suspensão e altura livre do solo, de forma a poder ser utilizado nas "belíssimas auto-estradas" da India, Brasil, Indonesia, China. Mas vale ficar tudo como vai estado até aqui...)

Posto isto, quantas marcas permanecem ainda hoje em dia fiéis aquilo que se propuseram a fazer-carros desportivos de topo/luxo?

A Lamborghini, a Ferrari (embora esta já tenha feito um Ferrari 456 SW a pedido do sultão do Burnei).

O mundo está mesmo em mutação (acelerada...)

Eu acho que se trata da evolução natural da marca. Para trás, e por entre os 911 no passado, tb passaram modelos que hoje já nem lembramos. Ou já se esqueceram dos 924 e 944 e 914 etc... modelos que colhem pouco adeptos ou que os tornaram os "patinhos feios" da marca. Contudo... o 911 sobreviveu a essa tendências que se foram introduzindo.
Acho que os fabricantes tem hoje uma diversificação que antes não havia. fruto de uma tendência de consumo rápido e acelarado. Em vinte anos os meus pais tiveram 2 ou 3 carros no máximo, pois eram assim mesmo. Não havia os "leasing's" e havia um esforço grande para se comprar aquele utilitário e para o conservar por alguns anos.
Hoje vive-se numa sociedade de consumo rápido com muita oferta. Se não fosse assim, quantos de nós não deixaria de ter tido a oportunidade de ter o carro que tem na garagem? Falo por mim... não fosse haver tanto 911 por aí... provavelmente não teria nenhum.

Em relação às elites... já só existem nas revistas cor de rosa:)

JJ escreveu:Também concordo que são versões a mais do 911, bem como dos outros.

para mim chegavam o 911 Carrera, o 911GT3 , o 911Turbo, e o 911 cabrio.

Apenas um Boxster

Apenas um Cayman

Dois Cayenne, diesel e gasolina

Um Panamera diesel.

Espaço ainda para 2 modelos:

- um speedster, e um ultra desportivo como o 917.

E mais nada, quem quissesse, carrinhas, mini-suvs, S's, e 4S's, e outros que tais, que fosse a outra marca.

Carrera 4S, Carrera 4 S Cabriolet, 911 Turbo, 911 Turbo Cabriolet, 911 GT3, 911 GT2...bastaavam estes na gama 911...

Mpcgomes escreveu:

JJ escreveu:Também concordo que são versões a mais do 911, bem como dos outros.

para mim chegavam o 911 Carrera, o 911GT3 , o 911Turbo, e o 911 cabrio.

Apenas um Boxster

Apenas um Cayman

Dois Cayenne, diesel e gasolina

Um Panamera diesel.

Espaço ainda para 2 modelos:

- um speedster, e um ultra desportivo como o 917.

E mais nada, quem quissesse, carrinhas, mini-suvs, S's, e 4S's, e outros que tais, que fosse a outra marca.

Carrera 4S, Carrera 4 S Cabriolet, 911 Turbo, 911 Turbo Cabriolet, 911 GT3, 911 GT2...bastaavam estes na gama 911...

E então os modelos que criam volume/economias de escala?

O que contribui para a rentabilidade das marcas não são os "Turbo S" "Gt2" "M5", "M3", "RS6" "63AMG", quanto teria que custar cada uma das 600 unidades do RS4.0 se não partilhassem uma percentagem muito elevada de componentes com um 997 carrera 2?

Seguindo o mesmo raciocínio quanto teria que custar um cayenne se não fosse um gémeo do Tuareg e do Q7?

A marcas para sobreviver tem que "espremer" todos os nichos possíveis e considerar as alianças mais improvaveis.

Se alguém há 10 anos atrás me dissesse que a Mercedes iria utilizar motores Renault, a Porsche iria produzir um carro de estrada com motor diesel e a Ferrari um com tração às 4 rodas.....

blue_1 escreveu:

Mpcgomes escreveu:

JJ escreveu:Também concordo que são versões a mais do 911, bem como dos outros.

para mim chegavam o 911 Carrera, o 911GT3 , o 911Turbo, e o 911 cabrio.

Apenas um Boxster

Apenas um Cayman

Dois Cayenne, diesel e gasolina

Um Panamera diesel.

Espaço ainda para 2 modelos:

- um speedster, e um ultra desportivo como o 917.

E mais nada, quem quissesse, carrinhas, mini-suvs, S's, e 4S's, e outros que tais, que fosse a outra marca.

Carrera 4S, Carrera 4 S Cabriolet, 911 Turbo, 911 Turbo Cabriolet, 911 GT3, 911 GT2...bastaavam estes na gama 911...

E então os modelos que criam volume/economias de escala?

O que contribui para a rentabilidade das marcas não são os "Turbo S" "Gt2" "M5", "M3", "RS6" "63AMG", quanto teria que custar cada uma das 600 unidades do RS4.0 se não partilhassem uma percentagem muito elevada de componentes com um 997 carrera 2?

Seguindo o mesmo raciocínio quanto teria que custar um cayenne se não fosse um gémeo do Tuareg e do Q7?

A marcas para sobreviver tem que "espremer" todos os nichos possíveis e considerar as alianças mais improvaveis.

Se alguém há 10 anos atrás me dissesse que a Mercedes iria utilizar motores Renault, a Porsche iria produzir um carro de estrada com motor diesel e a Ferrari um com tração às 4 rodas.....

Tens toda a razão, mas isto era o que gostava, mas claro tudo o que dizes, faz sentido e é assim que as coisas acabam por ser, e possibilitam que os genuinos que todos gostamos possam ver a luz do dia, nas condições que conhecemos.

Mas é graças a todas estas tácticas de mercado que leva a que o novos modelos do 911 sejam tão avançados (como o novo 991) Aliás, se não fosse a volkswagen penso que a porsche não teria sobrevivido (tal como a ferrari está para a fiat).

lameiras escreveu: Aliás, se não fosse a volkswagen penso que a porsche não teria sobrevivido (tal como a ferrari está para a fiat).

Situações completamente diferentes:
A Ferrari sofria de uma dificuldade financeira crónica.
A Porsche "sofria" de excesso de liquidez e tentou "engolir" um gigante com 15X o seu tamanho.
(guerras entre primos......Porsche vs Piech)