Swirls - O que são?
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Swirls - O que são?
Para compreender o que são os swirls, torna-se necessário perceber em primeiro lugar o que é uma pintura típica de um automóvel moderno. A chapa dos automóveis actuais sofre um tratamento anti-corrosão composto por diversas fases. Em seguida recebe uma ou mais camadas de primário seguidas de uma fina camada colorante, a tinta. Uma vez que a camada de tinta é bastante fina e frágil, é então depositada uma camada de verniz, bastante espessa quando comparada com as camadas de primário e de tinta, mas que ainda assim tem espessuras da ordem das dezena de mícron (1 mícron = 1/1000 mm), para a proteger.
Depois desta breve introdução, passemos então aos swirls. Os swirls são na realidade riscos na camada mais superficial do verniz.
Estes riscos são causados pelas lavagens automáticas (rolos), lavagens incorrectas (sem antes passar o carro por água), lavagem com esponjas e/ou panos sujos. Até mesmo o facto de uma pessoa se encostar ao carro é suficiente para gerar swirls.
Porque são visíveis os swirls?
Sempre que existem arestas vivas a luz que já havia sido defractada, é "aglomerada", voltando a unir todos as "cores" que compõem a luz branca, a semelhança do que acontece num prisma. É por este facto que independentemente da côr do carro, os swirls são sempre de côr branca.
É a mecânica Newtoniana que explica o porquê dos swirls serem circulares. Se iluminarmos um determinado ponto, a luz será difundida de igual forma para todos os lados. Esses raios de luz irão atingir a superfície do verniz onde se encontram os swirls á mesma distância do ponto onde incidiu a luz inicialmente. Ora a figura geométrica que tem todos os pontos a mesma distância do centro é uma circunferência. Vemos vários swirls e não apenas um, porque a luz que incide tem vários ângulos e vários pontos de incidência.
Assim sendo, podemos atacar os swirls sob duas perspectivas. A primeira é alisar a superfície através da deposição de partículas (típicamente silicones - doravante apelidados de "fillers") nas fendas que constituem os swirls, ou podemos remover as arestas vivas por desbaste de verniz. Numa primeira aproximação, o preenchimento seria uma opção mais conservadora, mas apresenta uma grave lacuna. O seu efeito é apenas temporário. Com as lavagens, as chuvas, as agressões causadas por poluição e outros agentes externos, acabam por desaparecer os "fillers" e os swirls voltam a ser visíveis.
Por seu lado, o desbaste de verniz é mais agressivo, mas é duradouro. Enquanto não voltarem a riscar o verniz, não existem swirls.
Como fácilmente se vê, os swirls podem ser mais ou menos profundos. É notória a profundidade dos swirls na pintura vermelha, ao passo que no caso do BMW os swirls são bem menos profundos.
Akele abraço
Depois desta breve introdução, passemos então aos swirls. Os swirls são na realidade riscos na camada mais superficial do verniz.
Estes riscos são causados pelas lavagens automáticas (rolos), lavagens incorrectas (sem antes passar o carro por água), lavagem com esponjas e/ou panos sujos. Até mesmo o facto de uma pessoa se encostar ao carro é suficiente para gerar swirls.
Porque são visíveis os swirls?
Sempre que existem arestas vivas a luz que já havia sido defractada, é "aglomerada", voltando a unir todos as "cores" que compõem a luz branca, a semelhança do que acontece num prisma. É por este facto que independentemente da côr do carro, os swirls são sempre de côr branca.
É a mecânica Newtoniana que explica o porquê dos swirls serem circulares. Se iluminarmos um determinado ponto, a luz será difundida de igual forma para todos os lados. Esses raios de luz irão atingir a superfície do verniz onde se encontram os swirls á mesma distância do ponto onde incidiu a luz inicialmente. Ora a figura geométrica que tem todos os pontos a mesma distância do centro é uma circunferência. Vemos vários swirls e não apenas um, porque a luz que incide tem vários ângulos e vários pontos de incidência.
Assim sendo, podemos atacar os swirls sob duas perspectivas. A primeira é alisar a superfície através da deposição de partículas (típicamente silicones - doravante apelidados de "fillers") nas fendas que constituem os swirls, ou podemos remover as arestas vivas por desbaste de verniz. Numa primeira aproximação, o preenchimento seria uma opção mais conservadora, mas apresenta uma grave lacuna. O seu efeito é apenas temporário. Com as lavagens, as chuvas, as agressões causadas por poluição e outros agentes externos, acabam por desaparecer os "fillers" e os swirls voltam a ser visíveis.
Por seu lado, o desbaste de verniz é mais agressivo, mas é duradouro. Enquanto não voltarem a riscar o verniz, não existem swirls.
Como fácilmente se vê, os swirls podem ser mais ou menos profundos. É notória a profundidade dos swirls na pintura vermelha, ao passo que no caso do BMW os swirls são bem menos profundos.
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