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Porsche Cayenne Hybrido

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Mensagem por JJ 12/10/2008, 11:22

Porsche Cayenne Hybrido
Porsche Cayenne Hybrido Imaged10

Quando a Europa discute novos limites para o CO2 a Porsche levanta a ponta do véu do futuro Cayenne Híbrido.
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A iniciativa da Porsche, que conta com a colaboração da Audi e da VW, insere-se num tema recorrente nos últimos tempos, especialmente desde que a Comissão Europeia mostrou vontade de reduzir drasticamente as emissões de CO2 (e outras com influência directa no efeito de estufa) como forma de travar as alterações climáticas resultantes do aquecimento global.

A solução híbrida agora apresentada a um grupo restrito de jornalistas no centro de desenvolvimento tecnológico de Welssach na Alemanha é a demonstração de que esta solução pode ser um caminho interessante para a compatibilização ambiental dos motores mais potentes.

O objectivo da Porsche é desenvolver a aperfeiçoar esta tecnologia até 2010 (altura prevista para o lançamento do Cayenne Híbrido). Para além do Cayenne, a Porsche tenciona estender o mesmo conceito ao futuro Panamera, excluindo para já os outros modelos mais desportivos.

Apesar de considerarmos que o protótipo do Cayenne Híbrido se encontra num estágio de desenvolvimento muito avançado, a Porsche quer aperfeiçoar ainda mais o conceito de maneira a aparecer com a melhor solução no final da primeira década do século vinte um. Um dos objectivos é reduzir ainda mais as emissões de CO2 que nesta fase do projecto desceu de 310 g/Km para as 240 g/Km no ciclo combinado.

Apesar desta solução corresponder a um nicho de mercado muito pequeno, a previsão da mítica marca alemã é que esta tecnologia possa representar cinco a 15 por cento das vendas do Cayenne e do futuro Panamera.

Depois da Lexus, a Porsche é a segunda marca a mostrar interesse nesta matéria como forma de conciliar as elevadas prestações dos seus motores com os interesses ambientais, ainda que o caminho escolhido do ponto de vista das opções tecnológicas possua diferenças significativas quando comparado com a Lexus.

A melhor solução
A tecnologia baseada no conceito “Full Hybrid Drive Sistem” (Sistema de Tracção Totalmente Híbrido) é mais simples e aparentemente mais eficaz. Inclui apenas um motor eléctrico inserido entre o motor e a caixa automática convencional (montados em paralelo) com uma bateria (NiMH) de alta voltagem instalada no local da roda sobressalente, que fornece energia no modo de funcionamento eléctrico de acordo com a pressão exercida no pedal do acelerador.

A existência de uma segunda embraiagem permite que os motores trabalhem separadamente conforme as necessidades. Assim que a energia acumulada se esgota, o motor eléctrico é desligado automaticamente e o Cayenne passa a funcionar com gasolina.

Conforme ficou demonstrado num pequeno teste efectuado num dos bancos de ensaio da Porsche, as situações em que o grande Cayenne é verdadeiramente económico e mais amigo do ambiente é quando circula na cidade. Nessas alturas, a ajuda do motor eléctrico juntamente com o sistema regenerativo durante as travagens e as desacelerações e a electrificação da direcção e climatização garantem consumos médios inferiores a 10 l/100 Km. De acordo com os resultados alcançados, o valor médio de 12,9 litros obtido pela versão convencional baixou para os 8,9 l/Km. Ou seja o Cayenne Híbrido consegue percorrer 11,2 quilómetros com um litro de gasolina contra 7,7 quilómetros da versão actual equivalente. Estes valores correspondem a um consumo 30 por cento inferior ao modelo convencional a gasolina. No ciclo de condução “Stuttgart” criado pela Porsche para testar as capacidades reais do novo híbrido (num total de 64 quilómetros divididos por vários trajectos, incluindo 19 quilómetros na cidade, 23 quilómetros em auto-estrada e o resto inter-urbano) o novo Cayenne conseguiu andar 62 por cento do tempo sem motor de combustão, o que não deixa de ser um resultado fantástico.

A união faz a força
Esta conjugação resulta numa grande suavidade de funcionamento, especialmente nas transições do modo eléctrico para o motor de combustão (com ou sem ajuda do motor eléctrico). O motor pode intervir durante a aceleração em velocidades moderadas, em manobras de estacionamento ou num andamento normal, desde que a pressão no acelerador não introduza grandes cargas no motor de combustão. A autonomia no modo eléctrico está estimada em 6,5 quilómetros e a velocidade máxima sem a ajuda do motor 3.6 V6 de injecção directa pode alcançar os 120 Km/h.

As prestações para além de se manterem são mais enérgicas durante um leque mais alargado de regimes. A forma como a nova gestão híbrida controla o sistema permite um funcionamento mais inteligente sem sacrificar a vocação desportiva, associada a cada modelo da Porsche ou a transmissão às quatro rodas que, ao dispor de um binário optimizado oferece um melhor desempenho fora de estrada sem que o consumo e as emissões sejam muito penalizadas.

Para além da solução híbrida a marca alemã estuda outras soluções energéticas como a utilização do etanol com a gasolina em diferentes percentagens.


Artigo publicado na revista Turbo do mês de Setembro 2007

Melhorar o armazenamento
Este objectivo alcançado ainda numa fase de desenvolvimento tenderá a melhorar com o aperfeiçoamento que a Porsche prevê alcançar com este projecto até 2010. Essa evolução passa pela utilização de baterias de iões de lítio que pesam 50 por cento menos que as de NiMH e têm maior capacidade energética (55 KW e 400 Volts contra 38 KW e 288 Volts). Além disso, não precisam de uma refrigeração tão elaborada graças ao maior fluxo de energia entre as renovações de ciclo (carga e descarga). Este é um “handicap” do actual sistema de armazenamento de energia constituído por baterias de níquel e metal hídrido (NiMH) que não podem exceder os 50ºC sob pena de se danificarem. Para que isso não aconteça, um sistema de ventilação aspira ar na parte traseira do habitáculo.

Para além deste sistema ser bastante mais simples que o da Lexus, a Porsche não utiliza o conceito híbrido nos motores actuais, preferindo desenvolver uma nova família, da qual o motorização 3.6 V6 é um exemplo. Essa estratégia permite, de acordo com os técnicos da marca alemã, desenvolver motores com tecnologias que potenciam as vantagens que se pretende alcançar com a solução híbrida. Uma delas é a injecção directa. Assim, o novo motor 3.6 V6 de injecção directa tem uma potência combinada superior a 300 CV, enquanto o binário pode ultrapassar os 500 Nm a partir das 1000 rpm e manter-se acima dos 400 Nm até quase às 6000 rpm.

Fonte : Revista Turbo
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Mensagem por Convidad 12/10/2008, 11:45

Há muito tempo que isso se falou...

Mas já li nalgum lugar que este projecto foi suspenso...

Algo mais fabuloso vai nascer?

Com o Ruf a fazer carros eléctricos... se calhar... Na visita à fábrica há que ter os olhos e os ouvidos bem abertos...

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Mensagem por JJ 12/10/2008, 12:00

Estejam atentos, que pode ser que saibam grandes novidades!
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