VISITA AO MUSEO MUNICIPAL FERNANDO PESSA - Sábado 17/5/2008 - Reportagem

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São designações atribuídas aos vários rallyes que, desde 1909, foram organizados na região alpina. Mas também se aplicaram todas elas à mais famosa de todas a “Coupe des Alpes”, organizada no pós-guerra (e até à década de 70) pelo “Automobile Club de Marseille”, foi também chamada de “a Grande Corrida” já que o seu percurso, através vários países, incluía quase todos os temíveis desfiladeiros dos Alpes

(aqui o famoso stelvio pass)


A sua reputação era tal que saiu mesmo da Europa (como acontece hoje com LeMans) servindo de inspiração a provas disputadas em locais tão remotos como o Japão e a Austrália.
Nesta Coupe, para além da dificuldade em cumprir as médias elevadas impostas pela organização, juntava-se o mau piso, os enormes precipícios, a estreiteza das estradas, tudo agravado pela grande altitude em que parte da prova decorria.

A “coupe” designava também o troféu atribuído a todos os que conseguissem fazer o percurso sem penalizações. Quem o fizesse durante três anos consecutivos ganharia a “taça de ouro” e era tal a dificuldade que apenas três pilotos, em toda a sua história, o conseguiram Ian Appleyard, Stirling Moss e Jean Vignatier.



Em 1953 a Coupe des Alpes vai integrar o recém-criado Campeonato Europeu de Rallyes, e a Porsche conquista nada menos do que 6 “coupes” para além da vitória absoluta para Helmut Polensky/Walter Schlüter em Porsche 356 - 1500S.

A época de 53 viria mesmo a sagrar Helmut Polensky como o primeiro campeão europeu de rallyes.
Polensky, ao centro e Schlüter