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Dicionário Técnico - Parte II

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Mensagem por JJ 12/10/2008, 11:33

Dicionário Técnico - Parte II

Intercooler

Emprega-se este termo para identificar um radiador que arrefece o ar da admissão em motor turbocomprimidos. Nestes motores o ar aquece, devido à compressão a que é sujeito, baixando a densidade e o seu conteúdo de oxigénio, o que diminui o possível aumento de potencia devido à sobrealimentação. O intercooler arrefece este ar depois de comprimido para obter o máximo de rendimento.



Injecção directa

Sistema de alimentação no qual o fornecimento de combustível se realiza mediante injectores numa câmara auxiliar, independente da câmara de combustão ou no colector de admissão (no caso dos motores a gasolina).



Injecção multiponto

Sistema de alimentação presente nos motores a gasolina, que consiste em ter uma injecção por cada cilindro. Desta forma, consegue-se uma injecção precisa, o que traduz-se num funcionamento mais suave e com menores consumos do motor.

Isofix
Sistema de retenção dos cintos para crianças sugerido pela ISO (International Standard Organisation). Consiste numa ligação mais eficaz da cadeira à viatura através de fixações normalizadas implantadas no banco traseiro.

Monovolume

Categoria de veículo de acordo com a forma da sua carroçaria, num só volume integram-se o motor, o habitáculo e a bagageira.


McPherson

Um dos sistemas de suspensão mais conhecidos pela sua facilidade de montagem, economia e eficácia em andamento. Consiste num elemento telescópio apoiado na parte superior da carroçaria e unido ao cubo da roda na sua parte inferior, ao que também se une um braço transversal.

O conjunto McPherson inclui um elemento telescópio, a mola e o amortecedor. Denomina-se “pseudo McPherson” ao conjunto que incorpore um braço adicional para controlar o possível deslocamento longitudinal do cubo da roda.


Peso Bruto

Inclui o peso do veículo inscrito na ficha de homologação. Até aos 3500 kg são considerados veículos ligeiros. Acima deste valor são considerados por veículos pesados.


Pick-up

Categoria de veículos que tem uma vertente profissional e outra familiar mais vocacionada para o lazer. Na parte traseira do habitáculo dispõe de uma plataforma de caixa aberta para o transporte de mercadorias. Na sua versão original o habitáculo possui apenas uma fila de bancos corrida, mas existem versões de cabina dupla, com duas filas de bancos. Esta carroçaria foi desenvolvida a partir de viaturas de todo-o-terreno e tem grande aceitação no mercado Norte-Americano.



Tipos de Pneus

A importância de saber descodificar correctamente os números e as letras inscritas nos pneus é fundamental. Um exemplo prático: Um pneu que tem a inscrição 225/60R16. Os 225 milimetros são referentes à largura da banda de rodagem do pneu, ou seja, a superfície que estará em contacto com o solo. O número 60 é a percetagem da largura do pneu (60%). Quanto aos 16 são as polegadas da jante. Falta o “R” verifique com atenção as designações de cada letra, que não é mais do que os índices de velocidade máxima aconselhada para cada tipo de pneu:



S=180 km/h

T=190 km/h

H=210 km/h

R= 230 km/h

V=240 km/h

Z=mais de 240 km/h



Potência máxima

Pode ser medida em cavalos (horsepower) ou em Kilowatts. Na maioria dos países a medida de medição da potência do motor mais utilizada são os cavalos (CV ou HP).



Protótipo

Também conhecidos por “Concept Cars”, os protótipos são modelos de apresentação de novos conceitos de desenho automóvel ou para determinados testes dinâmicos. Geralmente a fase de protótipo serve para apresentar um determinado modelo num salão automóvel internacional e para recolher opiniões. Após recolhidas as opiniões será decidido se avança para a produção em série. Diversos protótipos presentes nos salões nunca chegam à produção em série mas servem para mostrar que os departamentos de design estão activos.



Pré-tensor do cinto de segurança

Dispositivo de segurança, que em caso de emergência, elimina a folga existente entre o cinto de segurança e o corpo do ocupante. Com este sistema conseguem-se eliminar possíveis lesões e podem servir para desenhar cintos de segurança que não pressionem em demasia. O tensor pode ser desencadeado por um sistema mecânico.



PRS “ Pedal Release System”
Este sistema permite que no caso de um choque frontal violento os pedais do acelerador e do travão se libertem de maneira a não causar lesões nos pés. Este sistema foi utilizado pela primeira vez pela Opel.



Sidebag
É o nome dado aos airbags laterais. Estes encontram-se montados nos encostos do banco e actuam quando um sensor de esmagamento situado quase sempre no pilar central detecta deformação desta zona que normalmente é a mais resistente.



Roll bar
É um arco de segurança que protege o habitáculo em caso de capotamento. Este elemento é muito importante nos cabrios onde o arco central foi substituído pelo reforço da estrutura do pára-brisas. Em caso de capotamento este deve resistir sem se deformar até uma força duas vezes superior ao peso do carro.



Servo-freio
Dispositivo que intervém ampliando a força de travagem quando pressionamos o pedal. Este é talvez o dispositivo de segurança activa mais antigo.



SIPS “Side Impact Protection System”
É a definição usada pela Volvo para um sistema integral de segurança que protege os ocupantes dos embates laterais. Este inclui um reforço estrutural de toda a parte lateral do carro bem como a intervenção coordenada dos cintos e dos airbags.



SRS “Supplemental Restraint System”
Este sistema permite um funcionamento integral e coordenado entre os airbags e os cintos de segurança bem como com os limitadores de esforço dos cintos de segurança de maneira que estes não causem lesões no tórax quando os pré-tensores actuam.



Roadster

Automóvel de dois lugares descapotável com uma linha desportiva. Exemplos:Porsche Boxster, Mazda MX-5, Audi TT, Honda S2000....


Recirculação de gases de escape

Dispositivo anticontaminante, que em determinadas circunstâncias faz com que grande parte dos gases de escape voltem a entrar na câmara de combustível. Assim consegue-se que a temperatura de combustão diminua e que os gases emitidos para a atmosfera sejam menos nocivos.


Recuperações (reprises)

Exercício que mede a capacidade de reaceleração do veículo. Este teste é efectuado em 4ª e 5ª velocidades e o onjectivo é colocar em evidência as aptidões dinâmicas do veículo quando circula com o motor em médio regime. As recuperações a partir dos 20 km/h iniciando-se em 2ª, permitem obter uma conclusão semelhante ao exercício de aceleração, eliminando a influência do condutor e dos pneus no arranque.



Repartidor electrónico de travagem

Serve para regular a intensidade da travagem nas rodas traseiras em função da carga transportada pelo veículo. Quanto maior for o peso das rodas traseiras, maior é a capacidade de suportar a travagem antes das rodas começarem a derrapar. De início o sistema era mecânico, mas com a chegada da electrónica e com o auxilio dos sensores do ABS, este sistema começou a incluir um repartidor electrónico, que permite ajustar de um modo mais preciso a intensidade de travagem que chega às rodas da frente, reduzindo assim as distâncias de travagem e os riscos de bloqueio por mau funcionamento.



Sedan

Modelo familiar de quatro ou cinco lugares com quatro portas, normalmente designado por “três volumes”.



Sensor de Chuva

Dispositivo capaz de avaliar a quantidade de chuva no pára-brisas por forma a regular automaticamente a velocidade das escovas. Este equipamento permite um funcionamento automático e à medida das necessidades para manter a visibilidade em condução com chuva. Este sensor coloca-se na parte interior do pará-brisas e funciona com um emissor de infra-vermelhos.Um pará-brisas limpo reflecte claridade em toda a sua dimensão e numa situação de chuva o sensor de infra-vermelhos avalia a quantidade de luz que é “perdida” assim com a informação da intensidade da chuva pela quantidade da água depositada no vidro, calculando automaticamente qual a velocidade dos limpa para-brisas mais adequada.


Spider

O mesmo que roadster


Sobrealimentação

Sistema auxiliar que alguns motores utilizam para aumentar a pressão de ar no motor. O resultado de colocar ar com mais pressão é o mesmo que dispor de um motor com mais cilindrada: mais binário, mais potência e mais consumo. Os sistemas mais comuns de sobrealimentação são o turbocompressor e o compressor mecânico. Quando não entra ar à pressão – quando o compressor está desligado ou quando não se acelera o suficiente – porta-se como um motor de menor cilindrada que realmente é. Os motores a gasolina precisavam de uma relação de compressão bastante reduzida, o que fazia com que a sua resposta em modo atmosférico fosse fraca. Com os actuais avanços da electrónica, já é possível trabalhar com relações de compressão bastante mais elevadas, tendo estes problemas desaparecido e os consumos diminuído. A sobrealimentação ganhou forma no mundo dos motores diesel.



Subviragem

Tendência de um carro para fugir de traseira quando aumenta a força lateral. Isto significa que, ao fazer uma curva, o carro sobrevirador tende a fechar a trajectória, por ficar apontado para o interior da curva. O modo de condução pode alterar esta tendência. A sobreviragem está dependente da magnitude da aceleração transversal a que é submetido o veículo. O contrário de subviragem.



Sonda Lambda

Sensor instalado no tubo de escape que se encarrega de controlar a quantidade de oxigénio residual dos gases de escape. Utiliza-se em motores a gasolina com catalizador e informa a central electrónica que gere a injecção. Na realidade, trata-se de um sensor de oxigénio operado pelo sistema de alimentação para controlar a pressão de gasolina e de ar que são injectados nos cilindros. Chama-se lambda à diferença entre a relação do combustível da mistura que está a ser queimado em dado momento e a mistura estequiométrica. Se existir algum desajuste – que é o que detecta a sonda lambda, o catalizador não poderia desempenhar o seu trabalho descontaminador de recombinação de gases de escape. Quando a lambda é igual a 1, é uma mistura estequiométrica, quando é menor do que 1 é uma mistura rica e quando é superior a 1 é uma mistura pobre.



Subviragem

Tendência de um carro para fugir de frente quando aumenta a força lateral. Isto significa que, ao curvar, um carro subvirador tende a abrir a trajectória, com a frente a fugir para fora da curva. O modo de condução pode alterar o comportamento.



Suspensão independente

Um tipo de suspensão em que cada roda tem um amortecimento individual. Durante a rodagem cada distúrbio acusado em determinada roda não tem efeito na roda oposta, ao contrário dos sistema de eixo rígido.



Tara

Peso do veículo em vazio e sem condutor.



Tunning

Uma moda derivada dos famosos Hot Rods americanos. Alteração estética e mecânica de um veículo feita pelo seu proprietário, com o objecto de melhorar a dinâmica e adaptar o design do carro ao seu gosto pessoal. Os adeptos do Tunning defendem que estão a personalizar o seu carro.



Válvula

Peça do motor que tem a seu cargo controlar a passagem dos fluxos de alimentação e escape de e para a câmara de combustão. As válvulas de admissão encarregam-se da entrada da mistura ar/combustível. As de escape abrem a câmara de combustão para libertarem os gases da queima em direcção ao escape.


Fonte: Revista Turbo
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Mensagem por Convidad 12/10/2008, 11:42

Interessante, para quem não faz a mínima ideia - parte 2....

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