Porsche 550 Spyder só para 2017

O mais pequeno dos roadsters da Porsche só deverá começar a ser produzido em 2017. Segundo a Automobile Magazine, o atraso do modelo, com nome de código 551, prende-se com desajuste face ao VW BlueSport, modelo que supostamente serviria de base ao novo Porsche. A verdade é que a Volkswagen concluiu que o BlueSport (na foto em baixo) seria muito pequeno e caro para o mercado norte-americano. Além disso, também a Audi não está particularmente entusiasmada com o cenário de a Porsche estar ligada ao desenvolvimento do R4.

Mas também a Porsche teve razões para colocar em espera o desenvolvimento do «baby roadster». Antes de avançar para um novo segmento a marca quer concentrar-se no lançamento da próxima geração do Cayman e do Macan. O 550 Spyder deverá ter formato coupé e cabrio e será desenvolvido a partir de uma versão low cost da plataforma MSB-M (modular sports car matrix), a mesma do Boxster (na foto na versão S) e do Cayman. O motor será um boxer sobrealimentado 1.6 de quatro cilindros com potências de 180, 210 e 240 cv de potência.



Fonte: Autohoje

infelizmente, o conteúdo geral da notícia é bem verdade.
o novo roadster, em vez de chegar ao mercado em 2013, poderá vir a fazê-lo somente em 2017.
era a isto que Müller se referia quando exprimiu que só na próxima geração é que seria possível introduzir o novo roadster.

a parte técnica que condiciona tudo isto é que, em vez da plataforma Volkswagen MQB (adaptada), que estava para dar origem aos Vokswagen BlueSport, Audi R4 e Porsche roadster, irá ser antes utilizada a plataforma Volkswagen MSB-M (modularer standardantrieb-baukasten - mittel), esta que, por sua vez é uma versão adaptada da plataforma MSB, que tem variantes frontal, central e posterior, no que diz respeito a colocação de motores, e que irá dar origem aos novos Boxster e 911 (a actual geração 981 e 991 irá ser substituída pela nova plataforma).

pessoalmente acho que é uma pena este adiamento, construir o novo roadster tendo como base o mesmo chassis do Bluesport e R4 (que já não vão aparecer), para além de ser uma solução interessante, poderia muito bem dar origem a uma nova geração de modelos (Volkswagen) e no caso da Audi poderia muito bem ser uma forma de acabar com o TT, que na minha opinião não faz sentido nenhum existir nos actuais moldes, a primeira geração TT é um ícone, o actual é só um carro com 4 argolas cromadas, só destroi a imagem do primeiro modelo, que a continuar assim a evoluir em designs derivativos, irá reduzir o seu impacto.