Dominio do motor Porsche na Fórmula 1

Em parte para se recompor das grandes decepções sofridas no passado, no inicio da década de 1980, por convite da McLaren e do seu "patrão" Ron Dennis, a Porsche decidiu voltar a participar no Campeonato do Mundo de Fórmula 1. Esta combinação inédita foi muito bem sucedido e serviu para derrotar a feroz concorrência nas temporadas de 1984, 1985, 1986.

Após a experiência nada estimulante vivida no inicio da decada de 1960 no dominio da Formula 1 , a Porsche dedicou-se quase em exclusivo á categoria sport, onde obteve grandes êxitos, com diversas vitórias em corridas míticas como as 24 Horas de Le Mans e a conquista ppor várias vezes do Campeonato do Mundo de Marcas, além de dominar provas de menor importância, como o Campeonato da Europa.

Por outro lado não se voltou a tomar em consideração um esforço sério no campo dispendidoso da Fórmual 1, porque os prémios alcançados noutros tipos de competições se associavam de uma forma clara aos automóveis desportivos fabricados em Zuffenhausen, facto que´indiscutivelmente nãoi se verificava com os monolugares de Grande Prémio daquela época.

O acordo com a equipa McLaren

Contudo no inicio da década de 1980, devido a uma situação financeira cada vez mais florescente e a um mercado mundial em crescimento, a Porsche decidiu olhar com mais interesse para a Fórmula 1 que, sob a direcção de Bernie Ecclestone atravessava naqueles anos um forte processo de renovação e expansão.

A emoção daquele Campeonato do Mundo e do ambiente relacionado com ele estavam a torná-lo num verdadeiro fenomeno de massas do qual os principais meios informativos faziam publicidade continua, e garantiam um importante feedback em termos de imagem de marca.
Dai resulatava que as marcas que embora dominassem noutras categorias não estavam presentes naquele cenário fossem de certo modo "eclipsadas"

Quem ajudou a marca alemã foi Ron Dennis, que tinha assumido anteriormente, em 1981, a direcção da McLaren - sob o olhar atento da Marlboro, principalm patrocinadora da equipa - e depois para criar uma equipa vencedora, contactou o mulçtimilionário de origem saudita Mansour Ojjeh, um grande apaixonado pelos automóveis. Ojjeh investiu cerca de 5 milhões de dólares para finaciar a construção de um motor de grande nível e a Porscjhe encarregou-se deste projecto.

Surge então o motor TAG-Porsche, depois de criado entre Dennis e Ojjeh para esse fim a TAG Turbo Engines.
Um motor V6 de 1500cc turbo-comprimido, foi anunciado em Setembro de 1982 e apresentado oficialmente ao publico no salão do Automóvel de Genebra , na primavera de 1983, num monolugar (o 1º) com carrocaria de carbono da Fórmula 1, projectado por John Barnard.

Confiado a Nikki Lauda a estreia ocorreu no GP Holanda em Agosto de 1983 e ganho por Rene Arnoux com um Ferrari, enquanto Lauda desistiu com problemas de travãoes. O resto da temporada foi dediacdo ao desenvolvimento do motor, que começava já a dar sinais de ser muito competitivo.

Campeões em 1984, 85, 86.


O mundial de 1984 foi dominado completamente pelos 2 McLaren-Porsche MP4/2 de Nikki Lauda e Alan Prost, os 2 pilotos ganharam 12 dos 16 grandes prémios, 4 dobradinhas, o 1º e o 2º lugar, no fim o austriaco ganhou por apenas meio ponto, e McLarem ganhou tambem o titulo de construtores.

Para a Porsche foi um verdadeiro triunfo que atenuou os dissabores 20 anos antes.

Em 1985 os 2 totulos mundiais , piloto e construtores foram de novo para a McLaren - Porsche desta vez ganhou Prost, o titulo.
Lauda retirou-se no fim da temporada e foi sunbstituido por Keke Rosberg.

Em 1986 assistiu-se a um novo exito de Prost que conquistou o seu 2º titulo consecutivo de pilotos , o campeonato de construtores foi ganho pela Williams - Honda rivais que estavam a aparecer muito rapidos.

Desta feita fechou-se um ciclo vitorioso e a Porsche satisfeita com os resultdos resolveu retirar-se da competição.